Por que a inovação não pode ser pensada apenas no curto prazo

Inspiration concept crumpled paper light bulb metaphor for goodEm cenários de transição, inovar é uma questão de sobrevivência

Conectados em escala global, os mercados estão cada vez mais dinâmicos e as transformações ocorrem numa velocidade que nem sempre todas as empresas conseguem acompanhar. Se olharmos, por exemplo, para a trajetória dos instrumentos de comunicação desde a invenção do tipo mecânico móvel por Gutenberg até a popularização dos smartphones, perceberemos que o processo de ascensão de uma nova tecnologia e declínio da anterior tem se dado em intervalos de tempo cada vez menores. Se da imprensa ao rádio passaram-se mais de 400 anos, nos últimos 30 nós popularizamos o computador pessoal, o telefone celular e mais recentemente os smartphones, que nos transportaram rapidamente da era ligação-SMS para a do Whatsapp.

Nesse cenário, inovar é uma questão de sobrevivência. E agilidade na inovação, para que seja possível aplicá-la no curtíssimo prazo, também tem sido algo crítico para a competitividade das organizações. Mas tenha cuidado. Pensar o processo inovador visando única e exclusivamente o dia de amanhã pode comprometer profundamente sua capacidade de construir bases sólidas para um futuro mais promissor.

“O maior problema é quando o imediatismo se torna doença e compromete totalmente o planejamento e a execução consistente de iniciativas essenciais para o crescimento de longo prazo”, ressalta Luiz Serafim, Head de Marketing Corporativo da 3M no livro “O poder da inovação”, que reúne cases 3M e de outras companhias de renome que também têm reputação inovadora.

Diante das pressões, é fundamental a ação de um líder consciente que garanta o balanceamento adequado entre as inevitáveis demandas do curto prazo com o foco no futuro da organização.

Em “O poder da inovação”, Serafim lembra que não são raros os casos de líderes que realizaram projetos excelentes e conseguiram ótimos resultados iniciais, mas que negligenciaram “a construção de alicerces estratégicos que sustentariam a competitividade em anos futuros”.

Um exemplo positivo de liderança citado no livro é o do norte-americano Michael Vale, um dos recentes ocupantes da presidência da 3M do Brasil. Ao mesmo tempo em que definiu estratégias eficientes para a geração de resultados em cada trimestre, ele também traçou metas e prioridades claras de investimentos de médio e longo prazos para a expansão da companhia. Esta visão vem sendo aperfeiçoada pelo atual presidente da 3M do Brasil, Jorge Lopez, que lidera os planos de ação para o atual momento desafiador da economia bem como fortalece projetos voltados ao futuro em conexão com as mudanças de mercado.

Essas iniciativas envolvem, conforme cita Serafim no livro, desenvolvimento de pessoas, expansão da capacidade de produção, desenvolvimento local de competências tecnológicas, investimentos em marketing, entre outras ações.

E então: está pronto para liderar um projeto balanceado de inovação no seu negócio? Confira mais conteúdos sobre o assunto no 3M Inovação.

Fonte: administradores.com.br